ATENÇÃO, POR FAVOR!


Mudei-me! Agora estou aqui:

I moved! Now I'm here:

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sexta-feira, 17 de julho de 2009

último

Não é uma despedida... mas um (re)começo!

Sensivelmente um ano depois de ter começado este blog decidi evoluir... e construí uma nova morada:

Neste espaço mais abrangente e personalizado, podem continuar a acompanhar-me no blog, a passear pelo atelier e a visitar a loja. As portas estão abertas e convido-vos a entrar.

A primeira pedra (ou primeiro post... ) foi lançada... Que a viagem comece!

domingo, 5 de julho de 2009

A Viagem do Elefante | José Saramago

Gentle Giant, upload feito originalmente por valériee.

Desta vez Saramago acompanha a viagem de Salomão - um elefante que tinha vindo da Índia com o respectivo cornaca para a corte de D. João III e que foi posteriormente oferecido pelo rei ao seu primo, o arquiduque da Áustria, Maximiliano II.

Estamos no século XVI, anos de 1550 a 1552 e a longa caminhada entre Belém e Viena é dura, embora sem grandes sobressaltos. A informação histórica sobre a viagem é escassa, mas isso apenas serviu para que Saramago fizesse aquilo que melhor sabe: juntar à realidade a sua ficção, reinventando um acontecimento aparentemente insólito, mas simples, à luz da sua visão tão irónica e lúcida como humana.

A viagem, feita ao ritmo do elefante, transforma-se na metáfora da vida humana - com as suas peripécias, os seus dissabores e pequenas alegrias, com os seus cansaços e descansos, com algumas surpresas também... mas com um e o mesmo destino. No fundo, mesmo que nos mudem o nome continuamos a ser quem somos... e por muito que caminhemos, sempre chegamos ao sítio aonde nos esperam [O Livro dos Itinerários, na epígrafe do livro]. Será apenas a morte o final da viagem?

De facto Salomão caminhou milhares de quilómetros para chegar a Viena, depois de ter vindo da Índia para Portugal e acabou por falecer apenas um ano mais tarde. Mas talvez, o mais importante não seja chegarmos ao nosso destino final, mas encararmos a viagem como a sucessão de experiências que valerá a pena levarmos na bagagem quando partirmos de vez...

Não deixem de visitar aqui a recriação de José Saramago da rota portuguesa desta viagem!

[a fotografia do elefante indiano, aqui.]

segunda-feira, 29 de junho de 2009

fest-yôga 2009


Já terminou há uma semana, mas não quero que a minha falta de tempo me faça deixar de celebrar o Fest-Yôga 2009 aqui no blog!

De 19 a 21 de Junho reuniram-se em Viseu 200 apaixonados pelo Método DeRose, para um fim-de-semana repleto de práticas, convívio e festa.
O evento decorreu na Pousada de Viseu, recentemente inaugurada, fruto de um projecto de reabilitação do antigo Hospital de S. Teotónio, da autoria de Gonçalo Byrne. Só esta visita e estadia já teriam valido bem a pena, ainda mais num fim-de-semana premiado pelo sol forte, mas o Fest-Yôga invadiu o espaço com um sentimento muito especial...

Podem ver mais fotos aqui, no blog da Martinha.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

então e o bolo?...

Frida | yummy!, upload feito originalmente por | kuartzo |.

Há os que gostam de celebrar e os que preferem esquecer - os aniversários, os anos que passam...

Embora não me agrade ser o centro das atenções, dou valor às pequenas grandes coisas que tornam diferentes os dias iguais.

Obrigada a todos que se lembraram também!

[ah! as velas são 29...]

domingo, 14 de junho de 2009

londres

Foram seis dias em Londres!
Uma cidade multi-cultural e rica: em história, em arte, em movimento, em diversidade.

Buckingham Palace
Tower Bridge

Londres é uma cidade com tradições, mas de braço dado com a modernidade - ou não fosse ao mesmo tempo a cidade dos beefeaters e dos punks.
Cinzenta, sempre a ameaçar chover, mas cheia de vida ao ar livre: nas ruas, nas praças, nos fantásticos parques.
Uma cidade cara, mas onde as grandes obras de arte podem ser visitadas gratuitamente: no British Museum, na National Gallery, na Tate...
Visitei tudo o que pude e ainda assim ficou muito por ver! Quem sabe para uma próxima visita? Londres não é uma cidade que se visite só uma vez na vida...

London Eye visto do lago de St Jame's Park

Parliament e Big Ben vistos do topo do London Eye

Indispensável experimentar o pequeno-almoço inglês, o tradicional chá, o fish 'n' chips, a sensação de beber um pint de cerveja num pub ou de ir bebendo pela rua um classic hot chocolate acabado de comprar no Starbucks... passear ao longo do Thames, andar de tube e de bus, dizer adeus aos guardas de Buckingham Palace, apreciar as vistas do topo de St. Paul's Cathedral e do London Eye, percorrer a calmaria do Hyde Park e a loucura de Oxford Street, consultar as horas no Big Ben, ver a Tower Bridge elevar os tabuleiros para a passagem de um barco mais alto e conhecer melhor a história dos Tudor na Tower of London... Tudo isto é Londres!

Great Court, British Museum

Tate Modern vista da Millennium Bridge

Viajar deixa sempre a vontade de ir mais longe... o regresso é feito a pensar no próximo destino e olhando à volta para o dia-a-dia do costume fica a nostálgica sensação de que nem sempre o sítio onde nascemos é a morada mais indicada e que por vezes é preciso um pouco de coragem para mudar - não necessariamente a nossa localização geográfica, mas a nossa posição relativamente à nossa própria geografia.
Viajar abre os nossos horizontes, faz-nos ver mais longe e querer ir mais além - essa será uma consequência tão ou mais importante do que o descanso proporcionado ou a cultura e conhecimento adquiridos.

A tomar um chá e deliciosos scones no bar da Tate Modern,
com St Paul's Cathedral ao fundo

A noção de sermos tão pequenos é um bom ponto de partida para ambicionarmos ser maiores.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

serralves em festa!


Este fim-de-semana tivemos Serralves em Festa! 40 horas non-stop de animação, desde as 8h de Sábado até às 24h de Domingo.

O tempo esteve quente, a convidar a uma tarde passada no Parque ou a uma noite no Museu... eventos não faltaram, entre exposições de arte e actividades ligadas à música, dança, teatro ou cinema - para adultos, crianças e famílias.

Não pude ir até lá aproveitar o sol, mas não quis deixar de visitar a Colecção, que estará patente em Serralves até 27 de Setembro, e de passear pelo Museu e Parque à noite, que, se já é um passeio imperdível em circunstâncias normais, num ambiente tão diferente do habitual é, sem dúvida, uma experiência fascinante.

Pelo mar de gente que se encontrava em Serralves, dir-se-ia que o resto da cidade estaria um deserto! Se não foram não deixem de ir - para o ano haverá mais.

domingo, 31 de maio de 2009

gourmet vegetariano | África


De 3 em 3 meses na Unidade Antas é promovida uma actividade chamada Gourmet Vegetariano, sempre com uma temática diferente. Alunos e instrutores reunem-se à volta das receitas, dos ingredientes, dos tachos e panelas, cozinhando e aprendendo, para no fim saborear as delícias em conjunto!

Este foi o primeiro Gourmet em que participei e o tema foi: África. As receitas preparadas incluiram: Feijoada de Palma e Quiabos à Africana. Foi uma festa de cores entre os ingredientes e uma mistura de sabores no prato! Como se pode ver, o aspecto é apetitoso. Já guardei as receitas para voltar a experimentar cá em casa... Podem ver estas e mais fotos aqui.

Estas actividades têm sido um óptimo pretexto para experimentar iguarias vegetarianas, mostrando que não é necessário incluir carne ou peixe na receita para que o resultado seja rico e delicioso. Aproveito então para lembrar que o vegetarianismo é o sistema alimentar mais adequado à prática do Yôga. Ainda que a filosofia do SwáSthya Yôga não proiba nada nem obrigue a coisa alguma, este será o tipo de alimentação mais indicado para quem quiser aproveitar a totalidade do que o método tem para lhe oferecer. Quem tiver curiosidade pode ler mais aqui.

Aproveito também para comunicar que deixei as aulas de Pré-Yôga e comecei a frequentar as aulas de SwáSthya Yôga: passei de aspirante a sádhaka! Que a evolução continue...

quarta-feira, 27 de maio de 2009

lego architecture building sets


A Frank Lloyd Wright Foundation juntou-se à Lego para o lançamento da primeira série da promissora Lego Architecture Building Sets.

Muitos arquitectos dirão que passaram a infância a brincar com Legos... eu não sou propriamente um desses, sempre gostei mais de sujar as mãos com giz e lápis de cera! Mas tenho que admitir que esta colecção é irresistível... embora eu ache que a criatividade dos Legos resida precisamente no poder de inventar algo novo juntando peças aparentemente idênticas e básicas (nunca gostei da ideia de construir o modelo igualzinho ao da foto da embalagem...), a verdade é que não é todos os dias que se tem a oportunidade de construir uma obra emblemática como a Fallingwater ou o Guggenheim de New York, obras de um dos maiores e mais inspirados (e inspiradores) arquitectos de todos os tempos. Talvez em breve se sigam edifícios de Le Corbusier ou Mies van der Rohe...ou talvez , quem sabe, aumentando o grau de dificuldade: um arrojado Gaudí?

[Encontrei as imagens no fantástico site designboom.]

terça-feira, 19 de maio de 2009

nick cave


Em tempos ouvia este álbum até à exaustão, várias vezes por dia se fosse preciso, conhecia cada acorde e cada poema de cor... hoje em dia, o tempo e o espaço são outros... mas talvez por isso mesmo saboreio com outra saudade e com outra ternura cada uma das melodias que compõem este The Boatman's Call, sem nunca me cansar e ainda assim cantando (mesmo que em silêncio, só para mim) e às vezes (porque não?) sentindo uma lágrima (por dentro também... não vá alguém reparar...) a querer cair. Porque este é, sem dúvida, um dos melhores álbuns (de amor, mas não só) alguma vez escritos.

Nick Cave é daqueles nomes que defendo mesmo quando escreve uma música má ou que não gosto de ouvir - e não é coisa que ele faça raramente! Gosto dele macabro e soturno [Red Right Hand], rebelde e extravagante [Loverman], apaixonadamente arrebatado [Do You Love Me?] ou irremediavelmente abandonado [Ain't Gonna Rain Anymore]... gosto dele desafinado [Deanna], como que ébrio ou a cantar num tom perfeito [Into My Arms], de voz cavernosa, melancólica e madura. Aprecio o humor e a ironia, identifico-me com o ambiente sinistro e a temática de amor e morte. Gosto do cabelo ridiculamente comprido e penteado para trás e do mais recente bigode de gosto duvidoso... porque não há ninguém igual a Nick Cave e este senhor pode fazer tudo (ou quase...) o que quiser.

Embora actualmente seja mais raro ouvir continua a ser o nome de que me lembro primeiro quando perguntam "Qual o teu grupo preferido?" E se me questionarem acerca do melhor álbum de todos os tempos provavelmente direi sem hesitar que é Let Love In, claro!
Serão só saudades dos meus 18 anos, quando a música se ouvia a sério, em vez de, como agora, funcionar apenas como som de fundo ao longo de um dia de trabalho? Não é só isso, embora ajude... Nick Cave mudou muito e também eu, inevitavelmente... mas a devoção, essa, mantém-se.

[As fotos, daqui.]

quinta-feira, 7 de maio de 2009

vakra pádahastásana

Gusti in Twisted Fan, upload feito originalmente por LORatliff.

Ásana: vakra pádahastásana

Categoria: anteflexões em pé

[Gusti in Twisted Fan Upload feito por LORatliff em 26 Dez '06]

sábado, 2 de maio de 2009

tarte folhada com recheio de carne e espinafres


Há algum tempo atrás comprei uma placa de massa folhada para usar posteriormente numa receita que me inspirasse. Com o prazo de validade da mesma a aproximar-se do fim apressei-me a percorrer alguns sites de receitas para encontrar a dita fonte de inspiração... não havia de ser difícil, eu adoro massa folhada! Já tinha antes experimentado uma receita que incluía colocar recheio de carne picada em pequenas trouxas de massa folhada, por isso agora queria experimentar algo diferente. Porque não uma tarte salgada? Encontrei então no site Vaqueiro uma receita que me deixou com água na boca... segui mais ou menos todas as instruções, mas se repararem até lhe mudei o nome e se compararem perceberão porquê.

A receita original é esta e aqui segue a minha interpretação pessoal:

... alourar em azeite cebola picada e bacon em pedaços
... juntar a carne de vaca picada (cerca de 300g), mexendo de vez em quando
... temperar a gosto, com sal e pimenta
... quando a carne perder o tom rosado, juntar cogumelos (uma lata pequena) cortados em pedaços
... juntar espinafres (pode ser em lata ou congelados, como eu usei), misturar e retirar do lume passados 5 minutos
... dispor numa tarteira metade da placa de massa folhada, cobrindo-lhe o fundo e lados
... colocar a mistura na tarteira e cobrir com o resto da massa folhada, enfeitando-a com eventuais pedaços de massa que sobrem
... levar ao forno cerca de 20 minutos até a massa ficar dourada (a minha ficou bem tostadinha, como se pode ver, mas garanto que estava deliciosa assim!)
... pode-se servir simples, acompanhada de arroz solto ou salada.

O que mais gosto nesta receita é o facto de ser tão versátil - facilmente se fazem novas combinações de ingredientes ou se substitui a carne, transformando-a num delicioso prato vegetariano. O que mais me tem surpreendido é o facto de os espinafres acabarem por dar sempre uma bela cor e sabor ao prato quando utilizados neste tipo de receitas, tal como aconteceu com os papelotes de salmão. Se duvidam, confiem no Popeye e experimentem!

domingo, 26 de abril de 2009

sat chakra

Lembram-se do meu primeiro post sobre Yôga?

Depois de meses a praticar Yôga num ginásio, tendo a Martinha como instrutora, decidi-me a passar ao nível seguinte e mudar-me para a Unidade das Antas, onde, com o tempo, irei passar a praticar SwáSthya Yôga e a absorver o Método deRose como um todo.

Na passada quarta-feira participei no meu primeiro sat chakra!



Sat chakra (círculo de mentalização e confraternização)
Sat chakra é uma modalidade de sat sanga em chakra, em círculo. Não confundir com o termo shat chakra que significa "os seis chakras".

Sat chakra é um tipo de chakra sádhana, isto é, prática feita em círculo.
(...)
O sat chakra é uma prática em que os yôgins, em número mínimo de seis pessoas, sentam-se, formando um círculo, no qual vão executar seis angas, a saber:

1. captação de energia, por meio de pránáyáma, bombeando a energia do ar para dentro do organismo e o prána para os chakras;
2. equalização da energia, mediante a utilização de mantra, realizando os mesmos mantras ao mesmo tempo, no mesmo volume e no mesmo ritmo;
3. dinamização da energia, pelas palmas, ao atritar os 35 chakras que possuimos em cada mão.
4. circulação de energia, dando-se as mãos e fechando a corrente;
5. projecção da energia, por mentalização e/ou imposição de mãos;
6. filtro contra retorno kármico, utilizando mentalização específica.

[Mestre deRose, in Tratado de Yôga, pág. 150]

No final: troca e partilha, através da entrega de uma flor e um fruto. Dar e receber. Muita energia, confraternização e também muitos petiscos vegetarianos deliciosos para provar! Este foi só o primeiro... Todos os meses, em princípio na terceira quarta-feira do mês, às 21h, repete-se esta união universal que se sente na sala onde nos encontramos fisicamente e se repercute pelo resto do mundo entre todos os praticantes.

É bom sentir esta energia!

[Vejam esta e mais fotos aqui.]