É sempre com entusiasmo que começo a leitura de um novo livro. Ainda guardando frescas na memória as sensações do livro anterior, pego num novo livro como se fosse uma missão cuja continuidade não pode ser quebrada. Posso não começar a lê-lo logo de seguida, mas escolher o próximo contemplado faz parte da acção de guardar o livro lido na prateleira. Enquanto guardo um, observo os outros e escolho um deles, depois de ler um resumo, de folhear algumas páginas, tirar e voltar a guardar uns quantos.
O último livro que li, O Anticristo, de Nietzsche, deixou-me um misto de confusão e clareza no espírito. Nunca tinha lido um livro de filosofia, não faz o meu género, mas sempre tive curiosidade de ler Nietzsche. Encontrei a postura apaixonada e radical de que estava à espera. Mas o radicalismo assusta, sobretudo quando é usado para criticar atitudes que consideramos fundamentalistas. A crítica contra o Cristianismo é brutal e chega a ser ofensiva, o que nos leva a questionar se afinal de contas concordamos com certos pontos de vista expostos, mesmo quando pensávamos concordar.
Agora... é a vez de Morte em Veneza. Outro autor alemão, curiosamente. Peguei nele um pouco por acaso, enquanto recordava uma conversa que tive recentemente e em que cheguei à conclusão de que era uma das poucas pessoas à face da terra que não tinha visto o tão aclamado filme de Visconti. "Imperdoável!", disseram-me, e eu respondi que ainda vou a tempo. Para já, leio o livro, que estava já na prateleira à minha espera...
Morte em Veneza: lido...mas confesso que não me marcou.
ResponderEliminarMas como dizes no teu texto "...não acho justo que tenhamos todos que pensar da mesma maneira..." e portanto fico a aguardar uma entrada neste blog a comentar esta obra :)
Bjinhos
RQ_
E não deve faltar muito... o livro é pequenino :)
ResponderEliminarTambém não me está a entusiasmar demasiado até agora... mas tinha curiosidade de ler - especialmente de ver o filme, confesso, que ainda não vi. No fim prometo dizer o que achei!
Olá kuartzo!
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Parabéns pelo seu blogue e continuação de bom trabalho.
Manteigas