yôga

Depois de 28 anos de vida sem praticar Yôga e sem entender ao certo a sua filosofia, foi preciso participar em apenas 3 aulas para sentir a falta que me tem feito este tempo todo.

Tenho ido ao ginásio uma vez por semana ao longo do último ano (sim, eu sei que é pena não ter tempo para mais...) e no último mês decidi-me a experimentar a aula de Yôga de Sábado de manhã. A professora é formada pela Universidade de Yôga, fundada pelo Mestre DeRose. SwáSthya Yôga portanto. Independentemente da controvérsia à volta do dito Mestre e do modo como ele revolucionou a divulgação, prática e ensino do Yôga à escala mundial, tenho que admitir que logo no final da primeira aula fiquei viciada. Sentia cada centímetro do meu corpo (exterior e interior, pele, membros e órgãos) vivo e consciente e no entanto totalmente descontraído - saciado, mas com energia para muito mais. O meu lado mais depressivo e pessimista estava completamente dominado pela onda de energia positiva que me invadia e que eu orgulhosamente sentia ter nascido de mim mesma - e essa rara sensação consegue ser viciante.

Pesquisei na internet e descobri que existem diferentes perspectivas acerca da prática, da história e da filosofia desta ancestral prática indiana - tomei consciência também de que neste universo estou ainda a aprender a andar e é provável que nunca passe da idade da infância... porque há muito, muito mais para apre(e)nder - mas ao mesmo tempo sei que o mais gratificante é o processo, a descoberta, o percurso e não a meta. E esse longo caminho pela frente mantém-me curiosa.

É uma prática fisicamente exigente, que necessita de continuidade e empenho, mas o contributo emotivo é igualmente ou mais gratificante. Ainda que não possa dedicar-lhe mais tempo vou tentar dedicar-me completamente durante aqueles 50 minutos semanais... Tudo isto para dizer como tenho sentido a sua falta durante este mês de Agosto, em que o ginásio faz uma pausa nas aulas de Yôga, que só regressarão em Setembro...

[podem ver a imagem mais de perto e conhecer melhor Sarah Brumgart aqui.]