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sábado, 2 de agosto de 2008

control

Nunca gostei particularmente de Joy Division. Nem mesmo no tempo em que muito ouvia The Doors e outras bandas obscuras que já não eram do meu tempo. Chego à conclusão de que a questão não era tanto não gostar, mas talvez não me dar ao trabalho de conhecer... Depois de me cansar de Love Will Tear Us Apart nas clássicas noites do Batô e de me apaixonar pela versão melosa de Nouvelle Vague decidi finalmente ouvi-la. E percebi que estava perante uma música profundamente bela e genuina no seu desapegado dramatismo. E depois ouvi outra música (outro poema) e mais outra e deixei-me intrigar pelo facto de sempre ter achado que não gostava de Joy Division.

Neste momento, depois de ver o filme Control tenho que render-me às evidências. A atmosfera do filme cativa pela omnipresença estranha de Ian Curtis. Extremamente bem estruturado, belo na nitidez do seu preto e branco imaculado, correcto nas pausas, nos silêncios e na intensidade das músicas.

Vejam-no - vale a pena deixarmo-nos hipnotizar pelo que é belo.

Don't walk away... in silence...

[a carismática imagem, que aparece também no cartaz oficial, tirei-a daqui]

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