Deolinda preparou a sua sala de estar para receber as visitas na Casa da Música. Esmerou-se nos naperons, no lustre, nas cadeirinhas brancas e num ou noutro passepartout a lembrar as casas de aldeia das nossas avós. Não esqueceu a tradição nem renunciou aos tempos em que vive, misturando em cada melodia o som familiar do fado e uma sonoridade nova, única e muito particular que faz desta Canção ao Lado uma refrescante (podendo mesmo dizer a maior) revelação no contexto recente da música portuguesa.
A cada música a sua história, a cada história as suas personagens e a cada uma delas uma voz - que chora, ri, reclama, ama e canta com a alma à flor da pele de Ana Bacalhau, que tão bem personifica o espírito do grupo.
Entre boas músicas, belos poemas (às vezes românticos, às vezes revolucionários...) e muito humor, o concerto no Porto não podia deixar de terminar com aquele que é já considerado um hino por muita gente (ou não representasse tão bem o espírito nacional)...
Vão sem mim, que eu vou lá ter... Vão sem mim, que eu vou lá ter!
Estar aqui é sempre bom :)
ResponderEliminarCom Deloinda, ainda melhor ;)
Bjos, mts.
Concordo! Se nunca viste Deolinda ao vivo aposto que ias adorar o concerto :)
ResponderEliminarAdoro a Ana Bacalhau :)
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